DEUS sempre
esteve ao meu lado e por diversas vezes senti sua presença bem próximo a mim,
me livrando de covardia e inveja de alguns companheiros. Se não fosse Ele, não
seria o que sou e com certeza já estaria no andar de cima. A minha maior prova
da existência de Deus se deu em 1987
quando estava na sala de aula do
Curso de Formação de Cabo, no CFAP, em Natal. Naquele ano havia participado do
concurso de Formação de Sargentos. Liguei para o COPOM do 2º BPM, Mossoró e o
telefonista me informou que eu não havia sido aprovado. Tudo bem, veio o Curso
de Formação de Cabos e fui aprovado. Indo para Natal e com um mês participando do CFC. No dia 3 de julho
daquele ano o instrutor era o Tenente KLÉCIUS, o qual mandou
que o Soldado RIDINHA, este arquivista do CFAP fosse buscar a pasta de parte.
Ridinha que também era aluno cabo foi até o arquivo e trouxe as partes de 1986,
daí o instrutor disse para o mesmo que queria as partes de 1987. Ele vai até a
sargenteação, retornando em seguida
trazendo as partes do ano mencionado. Era
apenas 20 laudas, como o CFC/87 continha 51 alunos cabos, 31 não tiveram direito aos documentos, cujo
objetivo era que o aluno transcrevesse em seu caderno. Na realidade, não fiz nenhuma
ação para conseguir uma das laudas, tendo em vista que na época já servia como
escrivão ad-hoc e era responsável pela
elaboração da documentação do Destacamento Policial Militar de Apodi. Ao terminar
a aula do tenente Klécius o mesmo recolheu as partes e mandou que Ridinha
deixasse-as no mesmo local. Na instrução seguinte o instrutor não compareceu, daí os
alunos ficaram com aula vaga, porém, um dos alunos não havia devolvido uma das partes e passou a copiá-la em seu caderno
e ao terminar passou para o companheiro ao lado e daí continuou até essa parte
chegasse ao meu companheiro de cadeira. Quando o mesmo estava a transcrevendo, dei uma olhadinha e avistei meu nome, daí
fiquei curioso em ler aquele documento, cujo documento era endereçada ao
comandante do 2º BPM e teor dizia que o
aluno Cabo José Maria havia sido aprovado no
CFS e até aquela data ainda não havia comparecido no CFAP. Naquele instante
imaginei que tratava-se de uma brincadeira de algum companheiro e não dei muita
a atenção, mas não poderia ser uma
brincadeira porque era assinada pelo
Major Salatiel, Comandante do CFAP. Veio a próxima aula, cujo instrutor era tenente NOGUEIRA. Ele chega e passa a
ministraras suas instruções e eu fiquei no espaço, sem saber o que fazer, pensava em mostrar aquele documento, mas imaginava na possibilidade de não ser nada oficial, daí a gozação ia ser
grande. Quando estava bem próximo do fim da aula resolvi mostrar aquela parte
ao instrutor e o mesmo ao ler disse; DANADO É VOCÊ, PENSAVA QUE TIVESSE
MORRIDO. Em seguida ele me apresentou ao comandante do CFAP , o qual, junto com
seus auxiliares passaram a pesquisar os boletins. Depois de mais de uma hora o
mesmo determinou que o Sargento Paulo me conduzisse até a sala de Aula do CFS.
PORTANTO, meus companheiros DEUS existe e
nesse episódio ele fez de tudo para desfazer uma covardia em meu desfavor, digo
assim, caso na época tivesse eu cometido uma besteira, com certeza uma
guarnição do 2º BPM teria deslocado até
Apodi para me prender, porém, como se tratava de uma coisa boa ao meu favor, quem
sabe que o comandante deve ter até rasgado e jogado no lixo aquela parte. Com certeza rasgou, haja vista quando
estava de serviço no Batalhão 30 de Setembro passava a noite pesquisado os
boletins e demais documentos do arquivo
do Batalhão e nunca encontrei o referido
documento.
Antes desse episódio já acreditava
firmemente em DEUS, porém, depois dele, passei acreditar 100 por cento na existência
DELE e naquele instante fiz um pacto com Ele, de nunca bater em seu ninguém, de
dividir toda a arrecadação lícita do Destacamento, por igual com os meus
subordinados e graças a Deus exerci a função de Delegado de Polícia e
Comandante de Destacamento em várias cidades do Oeste Potiguar e cumpri
rigorosamente esse pacto. Deus e quem trabalhou comigo sabe disso. Com certeza
para DEUS fui o máximo, porém, para
alguns desses companheiros que foram beneficiados, fui um otário. Depois
descobri que muitos superiores, iguais e subordinados me tachava de babaca.
Agora eu digo, babaca são vocês... Sou subtenente sem apoio nem de políticos e
nem de oficiais, e sim, apenas agradeço
ao querido e amado DEUS – NOSSO PAI TODO PODOROSO.
STPM JOTA
MARIA, AMIGO DE TODAS ÀS HORAS, HONESTO, HUMILDE E SINCERO; AMO AO MEU PRÓXIMO
COMO A MIM MESMO E ACREDITO 100 POR CENTO NA EXISTÊNCIA DE DEUS
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